segunda-feira, 29 de junho de 2009
Blair Waldorf soltando a voz
TV Digital
Gasto pessoal
A verdade é que o brasileiro médio não tem grana suficiente para comprar o celular que pega a TV Digital, não pode tirar de R$ 100 para cima para comprar o conversor, imagina uma TV de plasma, um notebook. Claro que todo mundo tem pelo menos uma TV em casa, passando fome. Imaginem então esse passar fome por mais tempo para pagar as prestações da "diversão".
Gasto governamental
Por falar em gente passando fome, o dinheiro para alimentar essas pessoas mais uma vez é usado para outras coisas mais desnecessárias que seu prato de comida todo dia na mesa. Sabe quanto custa uma antena digital para as emissoras de TV paga? R$ 1 milhão! Por baixo! Fora todo o equipamento novo necessário, começando com maquiagem, passando por novos cenários, terminando com câmeras e outros equipamentos. A Globo e outras grandes emissoras podem até ter grana para isso, mas suas afiliadas não. Para se adaptarem, que apoio terão? Isso mesmo, financiamentos pagos pelo governo.
Programação da televisão brasileira
Mesmo com todas os gastos, você vai lá, super feliz, e liga sua TV adaptada com HDTV pela primeira vez. Agora você pode ver, com melhores som, imagem e interatividade... o Domingão do Faustão. O fato é que a programação da TV aberta não irá mudar, então você estará comprando gato por lebre, sendo que essa lebre você conhece bem, sendo que está custando 1 milhão de vez mais caro.Quase como uma ex-mulher.
Conectividade
Sabe quando você senta no computador, abre tudo, e quando vai entrar na internet, tchram!, não tem conexão? Você se levantaria pé da vida, e iria assistir sua TV. Bom, meus caros, tenho uma má notícia para vocês: isso acontecerá com a TV Digital também! Você acabará tendo que ler um livro, por falta de outra opção... Pera, isso pode ser até bom.
Então, não se deixem levar pela maré de animação. Tudo, mas TUDO na vida tem prós e contras. Até mesmo a tão festejada nova era digital brasileira.
Lei Azeredo/AI-5 Digital
Controle da mídia livre por meio de burocracia desnecessária e criminalização de atividades normais e saudáveis na internet. É esse o objetivo da Lei Azeredo, que quer implementar regras ao uso da internet. Veja a transcrição de uma matéria a esse respeito abaixo. Original aqui.
Projeto quer controlar acesso à internet
ELVIRA LOBATO
da Folha de S.Paulo, no Rio
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado votará, na próxima quarta-feira, um projeto de lei que obriga a identificação dos usuários da internet antes de iniciarem qualquer operação que envolva interatividade, como envio de e-mails, conversas em salas de bate-papo, criação de blogs, captura de dados (como baixar músicas, filmes, imagens), entre outros.
O acesso sem identificação prévia seria punido com reclusão de dois a quatro anos. Os provedores ficariam responsáveis pela veracidade dos dados cadastrais dos usuários e seriam sujeitos à mesma pena (reclusão de dois a quatro anos) se permitissem o acesso de usuários não-cadastrados. O texto é defendido pelos bancos e criticado por ONGs (Organizações Não-Governamentais), por provedores de acesso à internet e por advogados.
Os usuários teriam de fornecer nome, endereço, número de telefone, da carteira de identidade e do CPF às companhias provedoras de acesso à internet, às quais caberia a tarefa de confirmar a veracidade das informações.
O acesso só seria liberado após o provedor confirmar a identidade do usuário. Para isso, precisaria de cópias dos documentos dos internautas.
Críticas
Os provedores de acesso à internet argumentam que o projeto vai burocratizar o uso da rede e que já é possível identificar os autores de cibercrimes, a partir do registro do IP (protocolo internet) utilizado pelos usuários quando fazem uma conexão. O número IP é uma espécie de "digital" deixada pelos internautas. A partir dele, chega-se ao computador e, por conseguinte, pode-se chegar a um possível criminoso.
Principais alvos do cibercrime, os bancos e os administradores de cartões de crédito querem a identificação prévia dos internautas. O diretor de Cartões e Negócios Eletrônicos da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Jair Scalco, diz que não adianta criar leis para punir as fraudes na internet se não houver a identificação obrigatória de todos os internautas. Ele defende que os registros de todas as conexões sejam preservados por pelo menos três anos.
O projeto recebeu muitas críticas. "É uma tentativa extrema de resolver a criminalidade cibernética, que não surtirá efeito. O criminoso vai se conectar por meio de provedores no exterior, que não se submetem à legislação brasileira, ou usará laranjas [terceiros] e identidade falsa no Brasil", afirma o presidente da ONG Safernet (Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos), Thiago Tavares. A entidade é dirigida por professores da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Católica do Salvador (UCSal).
Para Tavares, o projeto, se aprovado, irá burocratizar e restringir o acesso à internet. "Não se pode acabar com a rede, em nome da segurança, porque ela nasceu com a perspectiva de ser livre e trouxe conquistas muito grandes, como a liberdade de informação e de conexão", afirma.
Para ele, os provedores tenderão a dificultar o acesso das pessoas à rede mundial de computadores, com medo de serem responsabilizados criminalmente por atos dos usuários.
Lobby
O relator do projeto é o senador Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas Gerais. Os especialistas do setor dizem que o mentor das mudanças é o assessor de Azeredo José Henrique Portugal, ex-dirigente do Serpro, estatal federal de processamento de dados.
O presidente da ONG Safernet diz que, por trás da identificação e da certificação prévias dos usuários da internet, está o lobby das empresas de certificação digital, espécie de cartórios virtuais, que atestam a veracidade de informações veiculadas pela internet.
De acordo com ele, o projeto está na contramão da democratização do acesso à internet, ou inclusão digital, pretendida pelo governo.
O usuário que cometer algum dos considerados crimes pode pegar de 2 a 4 anos de reclusão. Imagine! Pessoas sendo presas porque baixaram a música da moda para se atualizarem! Um absurdo tremendo. Em face dessa tirania desnecessária, ocorreram vários protestos, como uma petição online que já conta com mais de 70 mil assinaturas, atos públicos apoiados por políticos importantes, como Eduardo Suplicy. Até mesmo o presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva, criticou a chamada lei!
Para encerrar, direi novamente o que disse ao assinar a petição: não responsabilizem muitos pela falta de caráter de poucos!
domingo, 28 de junho de 2009
Profissões Descriminalizadas
Andando pela internet esses dias, encontrei uma matéria interessante, sobre outras profissões que são descriminalizadas. São diferentes, é claro: é nível técnico, não superior, e muito mais artístico, mas vale a leitura. Aqui vai a transcrição, e o original você encontra aqui.
Para você, grafiteiro e tatuador são profissões?
É incrível mas, ainda hoje, há gente que torce o nariz para certas profissões. Grafiteiro é coisa de pichador. Surfista, só pode ser usuário de drogas. Humorista? Vagabundo. Os estigmas dos ofícios muitas vezes resistem ao passar do tempo e à mudança de realidade. E há as profissões que vão surgindo já com novos preconceitos tachados.
Redação iG Educação
Um dos casos mais interessantes é o do tatuador, que durante muito tempo carregou a fama de criminoso, traficante. Atualmente, há inúmeros estúdios extremamente profissionais que se preocupam inclusive com os problemas que o cliente pode sofrer pela localização de uma tatuagem, por exemplo, nos braços.
Wagner Santaliestra viu pela primeira vez uma tatuagem aos 16 anos – e ficou encantado. Mas teria que se passar mais de uma década até que ele conseguisse realizar o sonho de ser tatuador: “no começo, o mercado de tatuagem era muito fechado, era impossível comprar os equipamentos. Então, fui perdendo o interesse”.
Mas o tempo passou e... o interesse voltou. Depois de trabalhar um bom tempo como publicitário e ilustrador, Wagner resolveu abrir o próprio estúdio. E enfrentou grande oposição da família: “falavam: ‘você é um rapaz jovem, bonito, vai abandonar um emprego bom para fazer coisas de marginal?’”, conta o tatuador. Hoje, toda a família de Wagner vive da tatuagem.
Sabendo do preconceito contra pessoas tatuadas, Wagner durante muito tempo evitou fazer tatuagens nos braços porque não sabia se teria que voltar a procurar emprego um dia. E até hoje aconselha os mais novos a evitar esse tipo de tatuagem, que pode provocar problemas com profissionais que fazem entrevistas de trabalho, por exemplo.
Outro que vive o preconceito no dia-a-dia é o grafiteiro, muitas vezes confundido com o pichador. De fato, muitos que trabalham profissionalmente com isso começaram fazendo pichações nas ruas.É o caso de Juneca, que há vinte anos está no ramo. Ele teve o primeiro contato com o grafitti quando foi convidado por um amigo para conhecer o assunto. Depois, resolveu entrar na faculdade de Artes Plásticas para estudar o tema mais de perto. Hoje, com tanto tempo no mercado, Juneca é chamado para vários trabalhos, o que não o deixa a salvo de estigmas. “Na verdade, é muito difícil viver disso porque ainda há preconceito, é uma arte marginalizada, confundida com a pichação. O grafite já esteve em todos os museus e ainda não é totalmente reconhecido”, relata o grafiteiro.
Quem raramente sofre preconceito, mas parece em ritmo de extinção, é a carpideira, aquela pessoa que é contratada para chorar em velórios. Localizamos uma na Zona Oeste de São Paulo, possivelmente uma das últimas da cidade. Itha Rocha aprendeu o ofício ainda quando era pequena, coisa que passou de geração em geração da família. Mesmo famosa, ela não vive de ser carpideira, ofício que encara mais como algo muito divertido.
Ela conta que “hoje, a carpideira não se restringe a chorar. Às vezes, os parentes ficam brigados logo depois de um falecimento e a presença da carpideira serve para selar as pazes. Vou e choro, passo uma palavra de conforto para a família”. Itha Rocha já até ficou amiga de alguns clientes e marcou um cafezinho para reunir todos os parentes.Ela conta que o choro não deve sair assim, de qualquer maneira, mas deve vir “de dentro, do útero. Quando a pessoa chora, mexe com tudo, se sente até mais leve. Fui criada sabendo que o choro da carpideira serve para a transição da alma”.
Ela encara o trabalho com extremo bom humor e conta que vai mesmo para animar os parentes: “hoje em dia, quem morre está levando vantagem. Missão cumprida. Ainda mais se já tem filho criado”. Itha Rocha lembra que alguns parentes preparam o morto como se ele estivesse partindo para uma viagem: colocam joias, dinheiro e celular dentro do caixão – mais uma oportunidade para brincadeiras: “opa, se vai levar o telefone, deixa eu colocar meu número aí dentro para ele me ligar”, ri a carpideira.
O caso é que devemos todos lutar para que nossas profissões garantam seu devido e merecido respeito, seja jornalista, cozinheiros, tatuadores ou grafiteiros. Todos suam a camisa e ralaram para conseguir atingir seu objetivo.
O que não pode é botar gente preguiçosa mas conhecida dos superiores para preencher uma vaga de alguém que trabalhou tanto. Vale lembrar que diploma não garante superioridade - mas a falta dele pode querer dizer alguma coisa.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Curta - Blogs
quarta-feira, 24 de junho de 2009
True Blood - 2x01
terça-feira, 23 de junho de 2009
Queda da Obrigatoriedade do Diploma
Vamos concordar que para escrever bem não precisa ser jornalista, mas existe muito mais no Jornalismo que bons textos: todo o processo, a ética, a história, é aprendida dentro de uma sala de aula. Desprezar isso é inaceitável.
Meus colegas usam um exemplo ruim, de que para médicos é necessário diploma. Não gosto dele, mas comparar-nos com cozinheiros também não é o caminho
Fora que essa decisão do supremo vai prejudicar o já baixo teto salarial da classe. O mercado já é imensamente saturado, por causa da necessidade de
Para finalizar, aqui vai uma nota muito interessante, divulgada no grupo de e-mails de uma de nossas disciplinas:
NOTA
A Imagine Filmes é contrária à decisão do Supremo Tribunal Federal que desobriga a necessidade do diploma de Jornalismo para exercer a profissão. No nosso entendimento, é de extrema importância a troca científica que ocorre durante os 04 anos em sala de aula na Universidade. O jornalista é um formador de opinião e o mesmo necessita de conhecimentos históricos, culturais, técnicos e principalmente éticos, que só são obtidos mediante uma formação acadêmica. O que os Senhores Ministros esqueceram é que eles acabam de abrir graves precedentes com esta decisão: primeiro por desmerecer o esforço dos Alunos e Ex-Alunos dos cursos de Jornalismo espalhados pelo país e, num segundo momento, criou um mal estar em muitas outras profissões que, segundo eles, não necessitam e formação técnica, entre elas a formação de Direito. E agora Senhores Ministros?
Quem ficou muito feliz com tal decisão foi a Rede Globo de Televisão que adora utilizar “famosos” como repórteres e apresentadores, tanto que tentou ludibriar a opinião pública no Jornal Nacional e no Jornal da Globo, ao colocar a obrigatoriedade do diploma de jornalista como uma faceta da ditadura, será que eles não sabem que, se existiu um profissional que mais sofreu com a ditadura, esse profissional foi o Jornalista!
Não somos contra que médicos, esportistas, dentistas, psicólogos, economistas, por exemplos, façam seus comentários ou que escrevam suas colunas em jornais impressos e em redes de televisão, pelo contrário, são aliados na divulgação da verdade, que é o que interessa.
Dirijo-me agora aos alunos de Jornalismo e peço que não desanime e mantenham a esperança, pois acredito que tal decisão será revista ou que a própria falta de profissionalismo acabe por excluir quem não tem formação jornalística.
Sem mais,
Sérgio Augusto Nunes - Diretor
Jornalista Profissional Formado / DRT RN 00804 JP
terça-feira, 2 de junho de 2009
Nova foto - Harry Potter e o EdP
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Trailer Lua Nova
Nesse filme, Edward vai embora, deixando Bella sozinha em Forks. Deprimida, ela encontra algum consolo com Jacob Black, o descendente de índios filho do melhor amigo de seu pai. Porém, Jake quer mais que amizade, e possui um segredo tão grande quanto o dos Cullen...
Novembro vai demorar para chegar ;~